Acessibilidade na Arquitetura
A acessibilidade na arquitetura é o tipo de acessibilidade pensada e projetada para promover a inclusão através da superação de obstáculos, ou seja, da superação do antigo conceito do homem “padrão” considerando a diversidade humana, suas características, capacidades e limitações, sem discriminar as minorias.
A arquitetura inclusiva, como também é conhecida, ganhou mais atenção no exterior após a Segunda Guerra Mundial devido ao fato de um grande número de veteranos de guerra mutilados terem privadas suas funções básicas e seu direito de ir e vir. No Brasil, essa visão veio, praticamente, 20 anos mais tarde e, embora hoje seja lei, essa visão de acessibilidade acabou influenciando grandes nomes da arquitetura nacional como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, João Villanova Artigas e outros.
Para que possamos dizer que a arquitetura universal está sendo implementada em construções e espaços acessíveis a todos, devemos perceber, principalmente, as seguintes características:
* Espaço para circulação de, no mínimo, 100 centímetros;
* Portas com largura mínima de 80 centímetros;
* Escadas com corrimão;
* Material antiderrapante em degraus, pisos e rampas;
* Circulação vertical por meio de plataformas ou elevadores;
* Altura das pias da cozinha e do banheiro de acordo com as regras da ABNT;
* Torneiras acionadas por alavancas;
* Maçanetas posicionadas em posição confortável, possibilitando acionamento até com os cotovelos;
* Sofás com espuma rígida e assento anatômico;
* Camas com colchões mais altos, que facilitam o ato de deitar e levantar;
* Barras de apoio no banheiro;
* Assentos especiais na área do chuveiro e vaso sanitário.
Uso de Plataformas Elevatórias em Projetos Arquitetônicos
Nos últimos anos, a acessibilidade arquitetônica sofreu grande impacto devido às exigências normativas e aos avanços tecnológicos, agregando maior conforto e segurança para seus usuários. Em novas edificações tudo se torna mais fácil, já que tudo é previsto desde o princípio, porém, em edificações já existentes, muitas vezes, os desafios para o atendimento das adequações são estéticos. Em outro momento, são estruturais, não dispondo de espaço suficiente, por exemplo.
Para sanar problemas estéticos ou estruturais em edificações e proporcionar plena autonomia a pessoas com mobilidade reduzida, a Rhino emprega tecnologia de ponta e oferece plataformas elevatórias em projetos arquitetônicos, as quais atendem aos mais altos padrões de qualidade e segurança do mercado, além de cumprir, rigorosamente, com todos os requisitos das mais novas normas técnicas. Para conhecer estes produtos, acesse Plataforma de Acessibilidade para Escadas, Plataforma de Acessibilidade até 2 metros e Plataforma de Acessibilidade até 4 metros.
Acessibilidade Social no Brasil
Apesar de sabermos da imaturidade do país em relação aos conceitos sobre acessibilidade na arquitetura, percebe-se que a mentalidade começa a mudar pressionada por normas atualizadas como a NBR 9050. A nossa legislação é reconhecida internacionalmente, porém, pouco praticada e ainda se levará muito tempo para que possamos ter ambientes, informações e serviços totalmente acessíveis, já que disso dependem, também, maiores investimentos do governo e outras instituições em políticas públicas capazes de atender uma população não apenas de deficientes, mas de gestantes, idosos, crianças e outros portadores de mobilidades reduzidas ou temporárias. Podemos dizer que o direito e ir e vir é um dos pilares da democracia, a base da cidadania e, a partir daí, o cidadão pode se equiparar aos demais indivíduos da sociedade.